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Secretaria da Saúde de Restinga Sêca estabelece prazo para hospital realizar adequações no PA

Na tarde desta terça-feira, dia 26, a Secretaria da Saúde de Restinga Sêca entregou ofício ao Hospital de Caridade São Francisco dando prazo para que adequações para melhorar o atendimento dos pacientes no Pronto Atendimento (PA) sejam realizadas.

O documento foi entregue pelo secretário Norton Soares ao gestor do hospital, Matheus Ferrari, estabelecendo um prazo de 60 dias para que as exigências possam ser cumpridas. Entre as exigências está a de comprovar a existência e cumprimento de protocolo de triagem para verificação de sinais vitais, acolhimento de pacientes para classificação de risco e priorização da assistência, a prática de atendimento médico ordenada por grau de gravidade, disponibilidade de kit de materiais para atendimento de crianças, entre outros.

Confira a relação completa das exigências a serem cumpridas no PA:

1. Comprovar a existência e cumprimento de protocolo de triagem para verificação de sinais vitais, através de profissional técnico de enfermagem, aplicado a todos os pacientes que buscam assistência.

2. Comprovar o atendimento das disposições previstas na Resolução COFEN nº 661/2021 no que diz respeito ao acolhimento de pacientes para classificação de risco e priorização da assistência. A queixa do paciente não pode acontecer no balcão de identificação, motivo pelo qual deve ser providenciada uma sala privativa para acolhimento.

3. Comprovar a prática de atendimento médico ordenada por grau de gravidade.

4. Comprovar a disponibilidade de kit de materiais para atendimento de crianças, contendo pelo menos: oxímetro infantil, laringoscópio infantil, tubo para pediatria, tubo de neonatologia, máscara de venturi infantil, máscara de hudson infantil, óculos nasal infantil, acesso intraósseo de pediatria e demais acessos para pediatria, cateter vesical pediátrico, sonda nasogástrica pediátrica, bolsa de coleta de urina, entre outros.

5. Comprovar a garantia de disponibilidade de exames laboratoriais durante os 7 (sete) dias da semana. Para os plantões da unidade de urgência e emergência, garantir no mínimo a disponibilidade dos seguintes exames: gasometria arterial, hemograma, potássio (hiper/hipocalemia), sódio (hipo/hipernatremia), troponina.

6. Comprovar a prática de registro completo e evolução qualificada dos pacientes em sistemas.

7. Comprovar a adoção de protocolos de atendimento médico contendo a obrigatoriedade de realizar a satisfatória investigação diagnóstica para todos os pacientes atendidos. O referido protocolo deverá ser compreendido como uma política de atendimento padrão da instituição Hospital de Caridade São Francisco.

8. Comprovar a adoção de protocolo de atendimento especial para crianças, com ênfase na obrigatoriedade de promover a satisfatória investigação diagnóstica. O referido protocolo deve ser compreendido como uma política de atendimento padrão da instituição Hospital de Caridade São Francisco.

9. Comprovar a adoção de protocolos de segurança em casos de atendimento de pacientes com suspeita de violência, providenciando a chamada e registro junto aos órgãos competentes (Polícia Civil, Polícia Militar, Conselho Tutelar, etc).

10. Comprovar a realização de capacitações e/ou cursos de reciclagem das equipes de enfermagem com periodicidade mínima anual.

11. Adotar como rotina obrigatória o envio do sumário de alta (contrarreferência) de cada paciente para a Secretaria Municipal de Saúde.

12. Comprovar a implementação de serviço de Ouvidoria/Atendimento ao Cidadão para o recebimento de denúncias, elogios, críticas, reclamações e sugestões.

13. Comprovar a adoção de protocolo de boas práticas de relacionamento com o público que garanta um atendimento humanizado baseado nos seguintes preceitos:

a) nenhum paciente pode sair da instituição sem atendimento;

b) o atendimento deve acontecer sempre com cordialidade, urbanidade e, acima de tudo, respeito;

c) o atendimento de qualidade e o bem estar dos pacientes atendidos deve ser sempre prioridade da instituição;

d) todo paciente que procura a instituição o faz por livre iniciativa ou por ter sido encaminhado por algum profissional de saúde, e a motivação se dá sempre pela existência de alguma vulnerabilidade de saúde. Ainda que seja para tirar dúvidas na busca de atenção à sua saúde ou à saúde de familiar, o paciente deve ser sempre bem atendido e instruído de forma didática e pacienciosa. O paciente não é obrigado a ter conhecimento técnico tampouco a saber sobre fluxos e referências.

Com informações da Prefeitura de Restinga Sêca.

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