Estudante do sétimo semestre do curso de Biotecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Luiza Cherobini Pereira, de 20 anos, natural de Faxinal do Soturno, está participando de um grupo de trabalho com vários alunos de diversos cursos no desenvolvimento de um biofiltro com microrganismos biologicamente programados para limpar o glifosato dos rios e lagos brasileiros. O glifosato é o composto presente nos agrotóxicos mais usados no Brasil e no mundo, como o RoundUp.
Para apresentar este projeto para diversos pesquisadores do mundo e, quem sabe, conseguir uma empresa ou instituição que financie o desenvolvimento dele, é que o grupo está arrecadando recursos financeiros para inscreverem o projeto e participarem do iGEM, em Boston, nos Estados Unidos, que é a maior competição de biologia sintética do mundo. Para a realização deste sonho, o grupo quer conseguir R$ 20 mil em doações. Para isso criaram um site (benfeitoria.com/igemufrgs2019) explicando sobre o projeto e a forma com que as pessoas podem doar.
A competição internacional, que ocorre entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro, tem por objetivo de estimular alunos do mundo todo a desenvolverem soluções para problemas atuais usando a biologia sintética, além de motivar estudantes de ensino médio, graduação e pós-graduação nesse quesito. Integram o projeto alunos dos cursos de Biotecnologia, Biologia, Jornalismo, Engenharia Física e Design de Produto da UFRGS.