A Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente de Nova Palma informou na última semana que os resultados obtidos por meio de análises laboratoriais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Parecer Técnico de Mortandade de Peixes elaborado por um Zootecnista, mestre e doutor em Piscicultura, demonstraram que os peixes expostos a água do Rio Soturno que aparecem mortos no mês de agosto, não morreram por intoxicação de agrotóxicos/pesticidas. Segundo o laudo, as baixíssimas concentrações de determinados compostos encontrados não tiveram nenhuma influência na morte dos animais.
Desta forma, foi concluído que a mortandade dos peixes foi decorrente da eutrofização do corpo d’água, ou seja, acúmulo de matéria orgânica em estado de decomposição que ocasionou o crescimento e aumento da população de algas filamentosas; consequentemente ocorreu a redução de oxigênio. Desse modo, pela baixa concentração de oxigênio dissolvido na água ocorreu a morte dos peixes por sufocamento.
Para uma melhor compreensão, houve a ocorrência de um conjunto de fatores associados ao processo de eutrofização do corpo d’água como: baixo nível e vazão do curso d’água ocasionado pelo período de estiagem ocorrido antes do início das primeiras mortes de peixes, alta transparência da água combinada com grande incidência solar e as quedas bruscas na temperatura.
Diante deste fato apresentado, a Administração Municipal reafirmou o compromisso com a comunidade ao dar continuidade ao monitoramento nos pontos onde foi verificada a mortandade de peixes e informa que a equipe técnica está em processo de elaboração de projeto técnico para repor, dentro do período que for propício, as espécies de peixes que foram perdidas devido a esse desequilíbrio ambiental ocasionado pelas condições climáticas extremas.
Fonte: Prefeitura de Nova Palma